Nós professores da escola Onze, (mais antigos) conhecemos a professora Léa.
Professoras aprovam a plataforma Khan Academy
Oito professoras de Matemática das escolas estaduais bajeenses Frei Plácido, Waldemar Amoretty Machado, Félix Contreiras Rodrigues, José Gomes Filho, Leopoldo Maieron (Caic) e Édisson Heráclito Cerezer concluíram ontem a formação “Inserção da plataforma Khan Academy na prática docente”. O encerramento do curso ocorreu à tarde, no auditório do Colégio Estadual Waldemar Amoretty Machado, ocasião em que as docentes relataram suas experiências em sala de aula, tendo em vista que o novo método de ensino vem ao encontro dos estudantes que nasceram na era digital.
Professora de Matemática no Caic, Alcione Porciúncula Maciel aplicou a Khan Academy na turma do 6º ano do Ensino Fundamental e gostou dos resultados obtidos. “Sinto que há maior interesse por parte dos alunos. As aulas se tornaram muito mais atrativas. Houve melhora no rendimento dos estudantes”, afirma.
O silêncio durante as aulas, que até então não era percebido, impressiona Andréia Barcellos, que leciona no 6º ano do Édisson Heráclito Cerezer. “Só é interrompido por algum questionamento referente ao conteúdo”, diz. “Eles (alunos) têm vontade de aprender na plataforma, mais do que numa aula expositiva”, completa Mara Luci Castro Iloreto, professora do 5º ano do Ensino Fundamental no Waldemar Amoretty Machado.
A capacitação foi promovida pela 13ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) em parceria com a professora de Matemática da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Denice Menegais. A primeira edição do curso encerrou em julho deste ano, beneficiando seis educadores de Bagé e Candiota.
A Khan Academy é tema da tese de doutorado em Informática na Educação que Denice está desenvolvendo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), sob a orientação da professora doutora Léa da Cruz Fagundes, da Ufrgs, e co-orientada pela professora doutora Laurete Zanol Sauer, da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Mestre em Modelagem Matemática, Denice seguirá em 2015 orientando os educadores que participaram das formações e pretende dar continuidade ao projeto, ampliando-o para mais turmas. “É uma plataforma desenvolvida por Salam Khan, com formação no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Estados Unidos), com metodologia diferenciada, que foi traduzida para a versão em português pela Fundação Lemann”, destaca. Segundo ela, até então, o site é utilizado no Brasil em cidades de São Paulo, Paraná, Ceará e, agora, no Rio Grande do Sul.
O espaço online reúne conteúdos, vídeos e exercícios de Matemática que visam contribuir para a melhoria do aprendizado. A Khan Academy disponibiliza aos estudantes, em seu primeiro acesso, um pré-teste, o qual tem como objetivo identificar as habilidades que eles já dominam dentro da área, bem como seu nível de proficiência na disciplina. Com o pré-teste realizado, a plataforma recomenda, de forma individualizada, os próximos exercícios e conteúdos que deverão ser trabalhados. Os alunos só conseguem avançar nas atividades propostas quando já dominaram um determinado conteúdo. Com os laptops que receberam da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), eles podem fazer os exercícios tanto na escola como em casa.
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